Tratamento para retinopatia diabética
A prevalência crescente do diabetes em todo o mundo vem aumentado. Em 1995 havia 135 milhões de pessoas com o diagnóstico de diabetes e as projeções para 2025 indicam um aumento de até 1,4%, totalizando cerca de 300 milhões de pessoas no mundo com Diabetes Mellitus (DM). No Brasil, a tendência do aumento da obesidade, do sedentarismo e consequentemente do DM tipo 2 vem se confirmando.
Grande parte das pessoas que têm diabetes não sabem sobre o diagnóstico porque não fazem exames de rotina. Nessa situação sem tratamento, o diabetes fica muito descontrolado e pode causar lesões irreversíveis nos rins, nos olhos e nas artérias, entre outros órgãos e tecidos. É bastante comum os pacientes descobrirem que têm diabetes quando começam a perder a visão de um dos olhos.
A lesão ocular é mais comum após os dez anos de diabetes mal controlado, mas pode acontecer antes. Acomete principalmente a retina, tecido que fica na parte mais interna dos olhos e é bastante delicado. Quando o diabetes acomete a retina há a doença chamada retinopatia diabética.
O tratamento da retinopatia diabética pode ser através do uso de laser, injeções intraoculares de antiangiogênicos e, em casos mais severos, cirurgia de vitrectomia posterior. Dentre esses tratamentos, merece destaque o uso de injeções de antiangiogênicas, que melhoraram muito o resultado dos tratamentos. Pode se dizer que, com os tratamentos disponíveis, a perda irreversível da visão acontece principalmente nos diabéticos que não fazem os exames de rotina para os olhos.